Nações não tão unidas
Depois de mais de 60 anos de sua criação, a ONU, que já foi o mais respeitável fórum de debate e encaminhamento multilateral dos problemas mundiais, não consegue mais deter decisões tomadas unilateralmente por grandes potencias econômicas.
Foi assim em 2003, quando a ONU não foi capaz de impedir os EUA e o Reino Unido passarem por cima da decisão da organização e invadissem, como uma caravana onipotente, o Iraque, sob o pretexto de proteger o mundo de um suposto arsenal de armas de destruição em massa mantido por Saddam Hussein.
Anacronismo
A ONU foi criada em 1945, com propósitos políticos e missões humanitárias. Alem de mediar conflitos internacionais e regionais, envolve-se, por intermédio de programas e agencias, com questões de saúde, pobreza e meio ambiente.
Arquitetada por cinco potencias: EUA, China, União Soviética, França e Reino Unido. Essas nações desenharam a distribuição do poder na ONU e até hoje são os únicos membros permanentes do CS – o principal órgão da entidade.
Alem dos cinco membros permanentes, outras dez nações participam do CS como membros rotativos. O Brasil já foi membro temporário por nove mandatos, sendo o ultimo entre 2004 e 2005.
No período da Guerra Fria, enquanto o mundo permanecia dividido entre os blocos comunistas e capitalistas, a estrutura do CS funcionou bem. As duas partes usavam o poder de veto para negociar soluções para os conflitos na esfera internacional.
Mas, terminada a Guerra Fria, a polarização entre comunismo e capitalismo deu lugar a uma nova ordem mundial, em que o poder econômico manda mais do que a força ideológica ou política. Nesse contexto, a divisão de poder dentro da ONU ficou desequilibrada e fora da realidade.
Reformas
Em fevereiro de 2009 as 192 nações que integram a ONU recomeçaram a discussão de propostas de reforma.
Uma é aumentar de 15 para 26 o numero de países que compõem o Conselho de Segurança. Com esse objetivo em comum, Brasil, Alemanha, Japão e Índia formaram em 2004, o Grupo dos 4 (G-4). O bloco quer também a criação de mais seis vagas permanentes. Os novos lugares seriam ocupados pelos integrantes do grupo, mais dois países africanos.
Longa Discussão
Nos últimos oito anos, o ex-presidente norte-americano, George W. Bush foi contra qualquer alteração na organização e assumiu as posições unilaterais.
Agora a discussão envolve o novo presidente, Barack Obama. As primeiras expectativas são animadoras para a ONU: o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirmou que o líder norte-americano concordou em conversar sobre as propostas de reforma da instituição.
Vocabulário
Multilateral: Que é referente a ou que contém várias partes interessadas (ex.: acordo multilateral).
Unilateralmente: Situado de um só lado.
Onipotente: Que pode tudo; todo-poderoso.
Anacronismo: Erro cronológico.
Veto: Oposição, recusa.
Unilateral: Diz-se do contrato em que só uma das partes se obriga para com outra.
Membro Rotativo: Diz-se dos partidos que se sucedem alternadamente no poder.
Grupo 4 Ana Gabriela nº. 02 Camila nº. 05 Francielle nº. 16 Osmar nº. 26.
Foi assim em 2003, quando a ONU não foi capaz de impedir os EUA e o Reino Unido passarem por cima da decisão da organização e invadissem, como uma caravana onipotente, o Iraque, sob o pretexto de proteger o mundo de um suposto arsenal de armas de destruição em massa mantido por Saddam Hussein.
Anacronismo
A ONU foi criada em 1945, com propósitos políticos e missões humanitárias. Alem de mediar conflitos internacionais e regionais, envolve-se, por intermédio de programas e agencias, com questões de saúde, pobreza e meio ambiente.
Arquitetada por cinco potencias: EUA, China, União Soviética, França e Reino Unido. Essas nações desenharam a distribuição do poder na ONU e até hoje são os únicos membros permanentes do CS – o principal órgão da entidade.
Alem dos cinco membros permanentes, outras dez nações participam do CS como membros rotativos. O Brasil já foi membro temporário por nove mandatos, sendo o ultimo entre 2004 e 2005.
No período da Guerra Fria, enquanto o mundo permanecia dividido entre os blocos comunistas e capitalistas, a estrutura do CS funcionou bem. As duas partes usavam o poder de veto para negociar soluções para os conflitos na esfera internacional.
Mas, terminada a Guerra Fria, a polarização entre comunismo e capitalismo deu lugar a uma nova ordem mundial, em que o poder econômico manda mais do que a força ideológica ou política. Nesse contexto, a divisão de poder dentro da ONU ficou desequilibrada e fora da realidade.
Reformas
Em fevereiro de 2009 as 192 nações que integram a ONU recomeçaram a discussão de propostas de reforma.
Uma é aumentar de 15 para 26 o numero de países que compõem o Conselho de Segurança. Com esse objetivo em comum, Brasil, Alemanha, Japão e Índia formaram em 2004, o Grupo dos 4 (G-4). O bloco quer também a criação de mais seis vagas permanentes. Os novos lugares seriam ocupados pelos integrantes do grupo, mais dois países africanos.
Longa Discussão
Nos últimos oito anos, o ex-presidente norte-americano, George W. Bush foi contra qualquer alteração na organização e assumiu as posições unilaterais.
Agora a discussão envolve o novo presidente, Barack Obama. As primeiras expectativas são animadoras para a ONU: o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirmou que o líder norte-americano concordou em conversar sobre as propostas de reforma da instituição.
Vocabulário
Multilateral: Que é referente a ou que contém várias partes interessadas (ex.: acordo multilateral).
Unilateralmente: Situado de um só lado.
Onipotente: Que pode tudo; todo-poderoso.
Anacronismo: Erro cronológico.
Veto: Oposição, recusa.
Unilateral: Diz-se do contrato em que só uma das partes se obriga para com outra.
Membro Rotativo: Diz-se dos partidos que se sucedem alternadamente no poder.
Grupo 4 Ana Gabriela nº. 02 Camila nº. 05 Francielle nº. 16 Osmar nº. 26.
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